Começou a valer desde sábado (25) um novo limite para o pagamento de boletos vencidos em qualquer banco. A partir de agora, está liberado também o pagamento de contas atrasadas acima de R$ 400.
A nova plataforma tem sido implantada de forma gradual. A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) pretende liberar esse tipo de pagamento até novembro para qualquer valor de boleto. O sistema anterior só permite fazer o pagamento em atraso no banco que emitiu a cobrança.
A primeira etapa começou com os boletos acima de R$ 50 mil, e, gradualmente, os montantes inferiores a esse valor estão sendo incorporados à base de dados da nova plataforma de liquidação e compensação desenvolvida pelos bancos: R$ 4 mil, R$ 2 mil, R$ 800 e agora os R$ 400.
Segundo a entidade, além do pagamento do boleto vencido em qualquer agência bancária, a nova plataforma permitirá a identificação do CPF do pagador, facilitando o rastreamento das cobranças. Quando o consumidor fizer o pagamento, será feita uma consulta à nova plataforma para checar as informações. Se os dados do boleto coincidirem com os que estão no sistema, a operação é validada.
Se houver divergência, o pagamento do boleto não será autorizado e o consumidor poderá realizar o pagamento exclusivamente no banco que emitiu a cobrança, que tem condições de fazer as checagens necessárias, diz a entidade.
No modelo anterior, nem todos os boletos eram registrados em uma base centralizada. Por isso, os emissores dos boletos deverão registrá-los no seu banco de relacionamento, com as informações necessárias. Pelo cronograma atual, todos os boletos de valores entre R$ 400 e R$ 799 precisam ser cadastrados pelos emissores na base de dados do sistema para serem aceitos por qualquer banco.
Todos os boletos enviados aos consumidores devem conter necessariamente o nome e o CPF do pagador, como determina o Banco Central, além de data de vencimento e valor do pagamento e autorização do cliente para que enviem a cobrança à residência.
Consumidor
O ICC (Índice de Confiança do Consumidor), divulgado na sexta-feira (24) pela FGV (Fundação Getulio Vargas), recuou 0,4 ponto em agosto, ao passar de 84,2 para 83,8 pontos. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve alta de 2,4 pontos.
“Diante da lenta recuperação do mercado de trabalho, do alto nível de incerteza, do risco de aceleração da inflação e das dificuldades de se alcançar o equilíbrio orçamentário familiar, os consumidores mantêm uma postura conservadora e cautelosa quanto aos gastos discricionários. Este desânimo terá um efeito redutor sobre o consumo das famílias ao longo do segundo semestre”, afirmou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do Consumidor.
Em agosto, houve piora das avaliações sobre a situação atual e melhora das expectativas em relação aos meses seguintes. O ISA (Índice de Situação Atual) caiu 2,7 pontos, para 71,4 pontos, devolvendo a alta do mês anterior.
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