O presidente, Michel Temer (MDB), enviou projeto ao Congresso Nacional prevendo cortes de R$ 500 milhões no orçamento da União e suprimindo R$ 146 milhões de verbas destinadas a Santa Catarina.
A equipe técnica de Paulo Bauer (PSDB) identificou a “garfada” e o senador acionou o alarme em contato com o coordenador da Fórum Parlamentar Catarinense, deputado Jorginho Mello (PR). Disparou, também, mensagem aos parlamentares e dirigentes das federações empresariais.
Como resultado da mobilização política em Brasília, o presidente do Senado, Eunicio de Oliveira (MDB), que pretendia votar o projeto ontem, decidiu transferir a apreciação da matéria para a próxima terça-feira.
Os líderes do governo Temer insistiram na aprovação dos cortes, incluindo a amputação das dotações catarinenses, com o compromisso do Palácio do Planalto de recomposição dos mesmos valores em agosto.
Esta mutilação nos recursos destinados às rodovias federais em Santa Catarina, proposta agora pelo governo e que seria aprovada a jato, provocou manifestações de indignação de vários segmentos.
A Assembleia Legislativa aprovou moção de repúdio do deputado Miltom Hobus (PSD) contra o governo Temer, aprovada por unanimidade.
A decisão ocorreu depois que o deputado Mauricio Eskudlark (PR) condenou o descaso federal com Santa Catarina, ao relatar reunião na Fiesc que tratou da dramática situação das estradas do Oeste. Proclamou que a situação está insustentável, caótica. Sugeriu que o governador, Eduardo Pinho Moreira (MDB), tratasse do tema diretamente com o presidente, Michel Temer.
Fonte: Diário Catarinense/wh3
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