segunda-feira, 23 de abril de 2018

Os preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha voltaram a subir


O consumidor terminou a semana passada pagando mais caro pela gasolina, diesel e gás de cozinha. Isso é o que mostra pesquisa de levantamento de preços divulgada pela ANP (Agência Nacional de Petróleo).
O preço médio do litro da gasolina ficou em 4,215 reais na semana encerrada no dia 21. No levantamento anterior, o litro da gasolina estava em 4,208 reais. O maior preço médio foi encontrado no Acre (4,788 reais), enquanto o menor foi o do Maranhão (3,864 reais).
O botijão de gás de 13 kg era vendido a 67,09 reais na semana passada, contra 66,87 reais do levantamento anterior. O preço mais alto é o do Tocantins (85,06 reais) – e o mais baixo é o da Bahia (58,05 reais)
O preço do diesel também subiu, passando de 3,497 reais para 3,515 reais da semana retrasada para a passada. O maior preço médio é o do Amapá (4,475 reais) e o menor, o do Paraná (3,307 reais).
O levantamento de preços mostrou que somente o etanol teve queda de preço, caindo de 3,019 reais para 2,971 reais. O etanol mais caro é o do Rio Grande do Sul (4,069 reais) e o mais barato é o de São Paulo (2,802 reais).
O que pesa na composição dos preços da gasolina e gás de cozinha
Desde 16 de abril a Agência Nacional de Petróleo passou a divulgar a composição dos preços da gasolina, GLP e óleo diesel no Brasil e nas regiões. Os preços poderão ser consultados no site da agência.
Com essas informações, será possível saber o custo de transporte, os tributos federais e estaduais, as margens de distribuição e revenda e o preço final do combustível.
Também será publicada a estrutura da formação dos preços, com a contribuição de cada variável para o custo final. No caso da gasolina, os tributos estaduais representam 28,4% do valor cobrado do consumidor. Para o gás de cozinha de 13 kg, o gasto com produtor é o que mais pesa: 36,4% do preço.
Nos últimos meses vem ganhando força a discussão sobre o preço da gasolina. Integrantes do governo chegaram a pedir para o Cade investigar a suposta existência de um cartel de combustíveis. O então ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, chegou a falar sobre mudanças na política de preços da Petrobras, mas depois voltou atrás. A estratégia da empresa segue os preços do mercado internacional, sem congelamento.
Veja abaixo a composição dos preços a partir da média de fevereiro:
Gasolina: Preço do produtor: R$ 1,10 (26,3%); Preço do etanol anidro: R$ 0,56 (13,5%); Custo de transporte: R$ 0,10 (2,3%); Tributos federais (PIS, Pasep, Cide, Cofins): R$ 0,65 (15,6%); Tributos estaduais (ICMS): R$ 1,19 (28,4%). Margem bruta de distribuição: R$ 0,18 (4,3%); Margem bruta de revenda: R$ 0,40 (9,7%); Preço ao Consumidor: R$ 4,18.
GLP: Preço do produtor: R$ 25,32 (36,4%); Custo de transporte: R$ 0,74 (1%); Tributos federais (PIS, Pasep, Cide, Cofins: R$ 2,18 (3,1%); Tributos estaduais (ICMS): R$ 12,22 (17,6%); Margem bruta de distribuição: R$ 11,12 (16%); Margem bruta de revenda: R$ 18,02 (25,09%); Preço ao Consumidor: R$ 69,60.
OSUL

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