Chapecoense espera 100 mil pessoas no velório coletivo. Foto: Guilherme Testa
O presidente em exercício da Chapecoense, Ivan Tozzo, e a comissão criada para comandar o clube concederam entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira para falar sobre as preparações para o velório coletivo que ocorrerá no gramado da Arena Condá. A expectativa é que 100 mil compareçam a cerimônia e que tenham acesso ao gramado.
Pelas informações recebidas pelo clube, até a quinta-feira todos os corpos devem ser reconhecidos. Eles serão transladados para o Brasil por aviões da Força Aérea Brasileira. A Chapecoense irá respeitar as famílias que desejam realizar as cerimônias fúnebres nas suas cidades natais, porém, o desejo do clube é que todos brasileiros que estavam na aeronave sejam velados na cidade catarinense.
Segundo a Chapecoense, os atletas e o jornalista internados em Medellín não correm mais risco de morte e a previsão é que eles fiquem pelo menos mais 10 dias na Colômbia.
Devido a grande procura de jornalistas de todo o mundo, o marketing do clube decidiu dividir as informações. Todos os detalhes serão divulgados em português, espanhol e inglês e postados na página oficial do clube. Além disso, um funcionário será exclusivo para repassar informações adicionais nos outros dois idiomas.
Ivan Tozzo não viajou para a Colômbia apesar de ter seu nome incluído na lista de passageiros, pois no sábado, dois dias antes do início da viagem, teve um “pressentimento ruim”. No momento, evitou falar para seus pares de direção, mas garantiu que falaria sobre a desistência após o retorno da delegação a Santa Catarina.
"No sábado falei que não iria. Revelei que iria explicar outra hora (o motivo), mas que não iria (viajar). Assim aconteceu", recorda Tozzo.
A tendência é que o velório inicie na sexta-feira. Nesta quarta foi realizada uma simulação do cortejo, que terá quatro carretas para transportar os corpos. O trajeto completou levou 45 minutos. A previsão é que no dia da chegada o tempo seja ainda maior.
CP
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