O Ministério Público de Chapecó requereu ao juízo da 35ª Zona Eleitoral de Chapecó a cassação do registro ou diploma e ineligibilidade por oito anos da vereadora reeleita Astrit Tozzo (PSD). De acordo com o promotor eleitoral Fabiano Baldissarelli a vereadora, que foi secretária de Educação do município, mesmo tendo se desincompatibilizado do cargo em fevereiro de 2016 acabou utilizando a máquina pública a seu favor.
O promotor argumentou que no mês anterior às eleições foram concedidas férias para 30% das gestoras das escolas municipais, para que pudessem se dedicar à campanha. Três servidoras comissionadas também são alvo da investigação criminal. Foi tentado contato com a vereadora.
No gabinete da Câmara Municipal a informação dada foi que ela saiu para uma reunião e que seria dado o retorno sobre o caso. Além disso foi informado que a justiça ainda não decidiu se aceitava ou não a denúncia do Ministério Público.
Diplomação
A diplomação dos 21 vereadores eleitos de Chapecó foi no sábado. Todos foram diplomados. Inclusive a vereadora eleita Cleidenara Weirich (PSD), que corre o risco de não assumir o mandato em virtude de uma investigação do Ministério Público Federal e da Polícia Federal sobre suspeita de desvios de recursos da secretaria de Saúde, da qual Cleidenara foi titular, entre 2013 e 2015. A ex-secretária disse desconhecer qualquer irregularidade.
Contas rejeitadas
Outro vereador chapecoense com problema na justiça é Cleiton Fossá (PMDB), teve as contas rejeitadas pelo Tribunal Regional Eleitoral. O motivo foi um pagamento de R$ 270 em carimbos com suspeita de Caixa 2, por não ter saído da conta oficial da campanha. O vereador disse que houve pagamento com nota fiscal mas que, por equívoco, não foi realizado com cheque. Ele classificou o fato como "equívoco contábil".
De acordo com o Ministério Público esse fato não se constitui um ilícito eleitoral se não for comprovado abuso de poder econômico.
Fonte: DIÁRIO CATARINENSE
Nenhum comentário:
Postar um comentário