quinta-feira, 16 de março de 2017

Valor proposto por seguradora é descartado por famílias das vítimas do acidente da Chapecoense


Vice-presidente jurídico da Chapecoense, Luiz Antônio Palaoro, não participou do encontro, a pedido dos familiares


Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Agencia RBS


Terminou sem desfecho e com clima de insatisfação uma reunião na tarde desta quarta-feira, em Florianópolis, entre a Chapecoense familiares das vítimas do acidente aéreo do ano passado, na Colômbia. Na ocasião, o clube apresentou propostas igualitárias de indenização feitas pela seguradora contratada pela LaMia. Apesar de dizer que não se sente obrigada a pagar qualquer quantia, pois a companhia aérea teria cometido diversas infrações, a seguradora fez uma proposta de U$ 200 mil (R$ 620 mil), mediante a assinatura coletiva de um termo de quitação da dívida. As informações são do Globoesporte.com. No entanto, boa parte dos representantes das vítimas não aceitaram o acordo e deixaram a reunião contrariados.
Uma empresa de advocacia de Florianópolis foi contratada pela Chapecoense para centralizar as ações. Os familiares presentes no encontro descartaram a proposta e também se mostraram descontentes com o posicionamento do clube. Algumas famílias, inclusive, contestam o valor oferecido pela seguradora contratada. Uma das viúvas dos jogadores chegou a dizer que não existe mais uma relação familiar com o clube. Outros questionaram o fato de nenhum representante da seguradora estar presente no encontro na Capital.
Ainda segundo a reportagem do GE, a resseguradora alegou questões humanas - como não deixar as famílias desamparadas nesse momento - para oferecer uma proposta não passível de nova negociação. Uma das exigência seria de que o acordo fosse igualitário para todos os envolvidos, com a assinatura de todos, o que foi prontamente descartado pelos familiares.
Diante das condições apresentadas, o clube prometeu buscar fundamentos para que cada familiar possa buscar seus direitos e disse considerar prematuro aceitar ou negar a oferta. A tendência é que as famílias rompam com o clube e comecem a correr atrás de suas demandas de forma individual.
Presente no hotel em que foi realizada a reunião, o vice-presidente jurídico da Chapecoense, Luiz Antônio Palaoro, não participou do encontro, a pedido dos familiares.

clauderioaugusto

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