segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

SÃO MIGUEL DO OESTE: "Sorrisão" na CNH pode dificultar identificação do cidadão, avalia delegado


O nome e a foto do motorista de Minas Gerais, Filipe de Oliveira Borges, estamparam os principais sites de notícias e as redes sociais no ano passado. O relato do mineiro viralizou na internet por revelar como ele convenceu o Departamento Nacional de Trânsito (Denatram) a fazer a foto da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) sorrindo. Desde então, muita gente ficou com a dúvida: Pode ou não pode sorrir na foto da habilitação? 
Filipe de Oliveira Borges conseguiu convencer o Detran de Minas Gerais a fazer a foto com sorrisão - Foto: Reprodução / Internet
Em São Paulo, o Departamento de Trânsito (Detran) lançou uma campanha para lembrar que os paulistas podem sorrir na foto. “Vai ter sorrisão”, é o slogan de campanha no Estado. Como não existe legislação dizendo se pode ou não sorrir na foto, a decisão cabe ao órgão responsável pela emissão do documento. A Polícia Federal, por exemplo, não permite sorrir em fotos de passaporte.
Em São Miguel do Oeste, a orientação é para que o sorriso seja sutil, ou seja, sem mostrar os dentes. O delegado regional de Polícia Civil, Henrique Muxfeldt explica que os Detran’s do Estado têm vinculação com o Denatran, porém, também têm autonomia própria. Aqui, a orientação é que a imagem fique sem expressões que atrapalhem na identificação.  
“Todos os Detran’s dos estados tem certa autonomia, alguns regulamentam outros não. Aqui em SC não tem nem campanha e nem legislação que proíba o sorriso. A questão que falamos é que é um documento oficial, em regra, pedimos que a pessoa fique com uma fisionomia neutra, nem sorrindo, nem de olho fechado, tanto que a foto é de frente para tentar identificar o melhor possível o cidadão”, justifica.
O delegado reitera que o sorriso não é proibido, mas reforça que o cidadão precisa agir com bom senso no momento de fazer a foto. “Proibição, a gente não tem legalmente falando. Mas precisamos aplicar um pouco do bom senso, não vai chegar lá e abrir um sorrisão ou fechar o olho. Isso pode gerar um prejuízo até para a pessoa, porque a CNH é válida como identificação da pessoa. Daqui a pouco alguém vai querer bater foto de perfil e o Denatran pode não reconhecer mais a CNH como um documento de identificação”, alerta Muxfeldt. 
O serviço de captura de imagens na Delegacia Regional em São Miguel do Oeste é feito por uma empresa terceirizada. Conforme o delegado, a empresa tem uma normativa própria que orienta as pessoas a não sorrir. “Se houver esse impasse, eu diria que se fosse um sorriso discreto, eu acredito que não haveria problemas. Os peritos falam muito disso, que o reconhecimento facial fica difícil. Pode ser ruim para o cidadão, porque quanto mais neutro, melhor”, finaliza.

Fonte: O Líder/Camila Pompeo/wh3

Ex- Delegado de Barracão (PR) é preso pelo Gaeco por suspeita de liberar traficantes


Quatro pessoas foram presas preventivamente na Operação Atrox, deflagrada nesta segunda-feira (29) em quatro cidades do Paraná: em Ibaiti e em Londrina, no norte; em Matinhos, no litoral; e em Telêmaco Borba, nos Campos Gerais. Entre os presos, está o delegado de Matinhos, ex- delegado de Barracão (PR), Max Dias Lemos.

De acordo com o Ministério Público (MP), Max Dias Lemos é suspeito de soltar, sob pagamento de propina, presos investigados por tráfico de drogas e outros crimes. No momento da prisão, porções de droga foram apreendidas com ele.

Conforme publicação do G1 o advogado de Max, Miguelângelo Lemos, informou que ainda está se inteirando do caso e que, por isso, a defesa prefere não se manifestar no momento. O delegado deve responder por corrupção passiva majorada e por falsificação de documento público.

A Polícia Civil disse que será instaurado um processo administrativo pela Corregedoria Geral da Polícia Civil (Cgpc), para apurar a conduta do servidor. 

Os outros três presos, que não tiveram os nomes revelados, devem responder por tráfico interestadual de drogas, associação para o tráfico e corrupção ativa majorada, conforme o MP. Além dos quatro mandados de prisão preventiva, foram cumpridos outros nove de busca e apreensão.

Investigações
Segundo o MP, as investigações - que duraram oito meses - tiveram início enquanto um homem de Ibaiti, suspeito de ser traficante e de liderar uma organização criminosa na região, era monitorado. Durante o monitoramento, conforme a promotoria, foi descoberto que um policial militar e o sogro do prefeito de Ibaiti foram de caminhonete a Matinhos para levar drogas para o investigado.

Foi, então, que o policial e o sogro do prefeito foram presos em flagrante. Conforme o MP, porém, eles ficaram na cadeia por uma noite. Ambos foram soltos ilegamente por suspeita de pagar propina para o delegado. "No dia do flagrante, esse traficante que seria o líder conseguiu fugir, mas conseguimos prendê-lo e mantê-lo preso em Londrina depois", relata a promotora Dúnia Serpa Rampazzo.

A operação foi coordenada pela 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Ibaiti. Para o cumprimento dos mandados, o MP teve o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Equipe de Inteligência da Polícia Militar (PM). "Em latim, Atrox significa repugnante, que é o que consideramos esses atos de corrupção", explica a promotora.

O que a Polícia Civil diz
Em nota, a Polícia Civil se manifestou sobre o caso. Leia a íntegra abaixo:

"O Departamento da Polícia Civil informa que, na manhã desta segunda-feira (29), a Corregedoria Geral da Polícia Civil (CGPC) em apoio ao Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu um mandado de prisão preventiva contra o delegado Max Dias Lemos, atualmente lotado na Delegacia de Matinhos, pelo crime de corrupção passiva, investigado em Ibaiti, região Norte Pioneiro.

Os policiais também cumpriram mandados de busca e apreensão na Delegacia de Matinhos e na residência do delegado investigado, onde foram encontradas porções de cocaína, motivo pela qual também será autuado por isso.

O delegado será encaminhado ao Centro de Triagem (CT) da Capital, onde ficará à disposição da Justiça. Em paralelo a isso, será instaurado um processo administrativo pela Corregedoria Geral da Polícia Civil (CGPC), para apurar a conduta do servidor. Se comprovada irregularidades, o delegado estará sujeito a pena de demissão do cargo. A direção da Polícia Civil enfatiza que qualquer ato em desconformidade com as regras de conduta contidas nas leis e no estatuto da Polícia Civil será rigorosamente apurado".

Fonte: G1/wh3

Trânsito mata duas vezes mais do que armas de fogo em Santa Catarina, diz IGP


Balanço divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) revela que foram feitos 1.411 procedimentos periciais de pessoas mortas em acidentes de trânsito no Instituto Médico Legal (IML) de Santa Catarina, em 2017. O número é o dobro em relação aos exames em vítimas de armas de fogo, que foi de 744.
No total, o IML fez 4.460 exames cadavéricos no Estado no ano passado para identificar a causa da morte não natural. O trabalho fornece subsídios para a instrução de inquéritos policiais e processos penais.
A quantidade das vítimas de trânsito alerta sobre a matança anual que é o trânsito em Santa Catarina e a necessidade urgente de medidas de prevenção e educacionais por órgãos competentes e da sociedade em geral.
Ao todo, o IGP realizou 116.591 exames periciais em 2017, número considerado pela direção como de eficiência e produtividade da equipe. O IGP afirma ter como expectativas para 2018 manter o ritmo funcional e melhorar ainda mais o atendimento.
Números do IGP em 2017:
Instituto de Identificação: 639.007 carteiras de identidade expedidas.
Instituto de Análises Forenses: 25.921 perícias.
Instituto Médico Legal: 4.460 exames cadavéricos e 53.793 exames de lesões corporais.
Instituto de Criminalística: 25.506 laudos expedidos e 31.087 exames periciais.
Total de exames periciais: 116.591.
Fonte: IGP/SC/wh3

Mercado financeiro reduz a estimativa de crescimento da economia brasileira para este ano


O mercado financeiro revisou para baixo a sua estimativa para o crescimento da economia brasileira em 2018, ao mesmo tempo em que elevou a previsão de alta do PIB (Produto Interno Bruto) em 2019. Os dados constam no Boletim Focus, divulgado pelo BC (Banco Central) nesta segunda-feira (29).
Para a expansão do PIB de 2018, os economistas dos bancos reduziram a sua estimativa de crescimento de 2,70% para 2,66%. Para o ano que vem, a projeção do mercado para a expansão da economia subiu de 2,99% para 3%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e serve para medir a evolução da economia. Em 2016, o PIB teve uma retração de 3,6%. No terceiro trimestre de 2017, o crescimento foi de 0,1%.
Inflação
Para a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 2018, a previsão do mercado financeiro permaneceu estável em 3,95%. Com isso, o índice continua abaixo da meta do governo federal, de 4,5%, mas dentro do intervalo de tolerância (entre 3% e 6%).
A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para alcançá-la, eleva ou reduz a Selic (a taxa básica de juros da economia brasileira).
Para 2019, o mercado financeiro manteve a sua expectativa de inflação estável em 4,25%. A estimativa do mercado está em linha com a meta central do próximo ano e também dentro da banda do sistema de metas (entre 2,75% e 5,75%).
Taxa básica de juros
Os analistas do mercado também mantiveram a previsão para a taxa básica de juros da economia em 6,75% ao ano para o final de 2018. Atualmente, a Selic está em 7% ao ano. Ou seja, o mercado continua estimando redução dos juros em fevereiro deste ano. Se o nível de 6,75% ao ano for atingido, a mínima histórica será renovada.
Para o fim de 2019, a estimativa do mercado financeiro para os juros básicos da economia continuou em 8% ao ano. Desse modo, os analistas seguem estimando alta dos juros no ano que vem.
Câmbio, balança e investimentos
Na edição desta semana do Boletim Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 recuou de R$ 3,34 para R$ 3,30. Para o fechamento de 2019, permaneceu estável em R$ 3,40.
A projeção para o resultado da balança comercial (total de exportações menos as importações) em 2018 subiu de US$ 53 bilhões para US$ 54,5 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit avançou de US$ 45 bilhões para US$ 46 bilhões.
A previsão dos economistas para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2018, continuou em US$ 80 bilhões. Para 2019, a estimativa dos analistas ficou estável também em US$ 80 bilhões.
osul

sábado, 27 de janeiro de 2018

Estado de emergência é decretado em Coronel Martins devido estragos causados pela chuva








O Governo Municipal decretou nesta quarta-feira (24), estado de emergência em Coronel Martins após realizar balanço dos estragos causados pelo excesso de chuva que atingiu o município no último dia 16 de janeiro e por ser a terceira vez que são registrados estragos deste tipo no período de um ano.
Um relatório detalhado dos danos e prejuízos causados pela chuva foi elaborado pelo Governo Municipal em conjunto com a Defesa Civil do município, que se mostrou favorável ao decreto. “Há muito tempo não passavamos por uma situação como esta, diversas localidades de nosso município foram afetadas. O grande volume de chuva destruiu estradas, pontes, bueiros e trouxe prejuízo para muitos munícipes”, destaca o prefeito Ade.
Agora o parecer da Defesa Civil do municipio e o do Governo Municipal será concluído e encaminhados para a Defesa Civil do estado, que se mostrando favorável e reconhecendo o estado de emergência, homologa e publica em Diário Oficial. Após esse processo, tudo é encaminhado a esfera federal que dá seu parecer a respeito da requisição.
O que muda com o decreto
Com o decreto os órgãos municipais estarão mobilizados para atuar em coordenação da Defesa Civil em resposta ao desastre e buscando a reabilitação e reconstrução das partes atingidas. Além disso voluntários poderão ser convocados para reforçar as ações de reconstrução e de realização de campanhas de arrecadação junto à comunidade.
Em caso de riscos iminentes os agentes da Defesa Civil também tem autorização para entrar em casas prestar socorro ou para determinar evacuação do local, além de iniciar processo de desapropriação de propriedades localizadas em áreas de risco intenso de desastre até a solução do problema dando total assistência aos atingidos.
Caso seja necessário a aquisição de bens necessários em resposta ao desastre, ou para prestação de serviços e de obras relacionadas com a reabilitação dos cenários destruidos, o Governo Municipal também poderá dispensar licitações  sem prejuizo das restrições da Lei da Responsabilidade Fiscal. 

Leite: quase um ano de preços em queda desanima produtor


Os preços praticados na compra de leite pelos laticínios, neste início de 2018, estão nos mesmos patamares de 2013. Os produtores rurais estão trabalhando no vermelho. E a culpa não é das indústrias. Essa situação foi dimensionada pelo Conselho Paritário Produtor/Indústrias de Leite do Estado de Santa Catarina (Conseleite/SC), que esteve reunido na última semana em Florianópolis para definir os valores de referência para o mês.
De acordo com projeção do Conselho, o leite entregue em janeiro para processamento industrial a ser pago em fevereiro pelos Laticínios terá uma redução de dois centavos/litro nos valores de referência, ou seja, queda de 2,4%.
Os valores projetados são os seguintes: leite acima do padrão R$ 1,0985/litro; leite padrão R$ 0,9552 e abaixo do padrão R$ 0,8684. Os valores se referem ao leite posto na propriedade com Funrural incluso.
O vice-presidente do Conseleite e, também, vice-presidente regional da Federação da Agricultura e Pecuária de SC (Faesc) Adelar Maximiliano Zimmer resume a situação: os custos de produção situam-se em R$ 1,30 por litro e a remuneração, no mercado, está um pouco acima de R$ 1. “O desânimo começa a tomar conta dos produtores que vão, aos poucos, abandonando a atividade”, relata.
O baixo nível de consumo é o principal motivo dos preços baixos. Neste momento: as indústrias estão fortemente estocadas e o consumidor, nesse período de verão, prefere outras bebidas, como águas saborizadas, refrigerantes e cervejas. Reflexo disso é o fato dos supermercados fazerem todas as semanas promoções para venda dos estoques, ofertando o leite longa vida a menos de R$ 2 a unidade.
“Estamos em uma fase em que nem o produtor rural nem as indústrias estão ganhando. Estamos todos no prejuízo”. Zimmer lembra que somente a embalagem tetrapak das caixinhas de leite custa mais de 25% do valor de venda no varejo.
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) espera uma lenta recuperação, mas avalia que somente a retomada do consumo em grande escala e as exportações irão recompor a rentabilidade da cadeia produtiva de lácteos. “Precisamos de um programa de exportação para escoar nossa vasta produção ao mercado externo. Não há outro jeito de prosperar e de superar essas crises cíclicas”, encerra o dirigente.
EXPRESSÃO NACIONAL
Santa Catarina é o quarto produtor nacional. O Estado gera 2,9 bilhões de litros ao ano. Praticamente todos os estabelecimentos agropecuários produzem leite, o que gera renda mensal às famílias rurais e contribui para o controle do êxodo rural. O oeste catarinense responde por 75% da produção. Os 80.000 produtores de leite (dos quais, 60.000 são produtores comerciais) geram 8,3 milhões de litros/dia, mas a capacidade industrial está estruturada para processar até 10 milhões de litros de leite/dia.

Fonte: MB Comunicação/wh3

Trabalho intermitente contrata 6 mil. ‘Acordos’ demitem 7 mil


Criado com a reforma da legislação trabalhista e apresentado como uma das “soluções” para o desemprego, o trabalho intermitente teve 2.851 admitidos e 277 dispensados apenas em dezembro. Incluído em novembro, quando a Lei 13.467 entrou em vigor, são 5.971 admitidos e 330 dispensados, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (26) pelo Ministério do Trabalho, como parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Enquanto o trabalho intermitente, que sindicalistas chamam de “legalização do bico”, não chegou a criar 6 mil empregos temporários em novembro e dezembro e já dispensou 300, os “acordos” entre patrão e empregado para dispensa do trabalhador somaram perto de 7 mil (6.696) nesses dois meses. Essa modalidade, também prevista na reforma, permite a dispensa por comum acordo, em que o trabalhador abre mão de parte de suas verbas rescisórias.
Isso aconteceu, principalmente, com ocupações de menor remuneração, como auxiliares de escritório e assistentes administrativos. Também atingiu alimentadores de linha de produção, motoristas de ônibus e de caminhão, operadores de caixa e faxineiros, entre outras. Homens na maioria (58,6%) e de 30 a 49 anos (50,1%) e com até segundo grau completo (58,2%).
Já no trabalho intermitente, mais de dois terços (3.903) são assistentes de vendas, 57% são mulheres, 64% têm até 29 anos e 84% têm até o segundo grau completo.
Responsável por acompanhar as movimentações do mercado de trabalho, o Ministério do Trabalho completa um mês sem titular. Em 27 de dezembro, Ronaldo Nogueira pediu exoneração para retomar sua vaga na Câmara dos Deputados pelo PTB-RS. Nomeada por Michel Temer no início de janeiro, a também deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) não conseguiu tomar posse por seguidas decisões judiciais. Agora, o caso está no Supremo Tribunal Federal.
sul21

Com as vendas em alta no País, as montadoras de veículos triplicaram o envio de lucro a suas matrizes fora do Brasil


As montadoras que contam com filiais no Brasil triplicaram o envio de lucros e dividendos a suas matrizes no exterior. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (26) pelo BC (Banco Central), foram R$ 232 milhões enviados para fora do País em 2017, quase três vezes mais que os R$ 86 milhões remetidos no ano anterior. É a primeira vez em quatro anos que cresce a transferência de dinheiro das filias brasileiras para suas matrizes, não por coincidência no mesmo ano em que a venda de veículos começou a se recuperar.
Em 2013, quando as montadoras ainda festejavam o recorde de vendas atingido no Brasil em 2012, o envio de lucros e dividendos ao exterior chegou a R$ 3,29 bilhões, uma expansão anual de 35%. O resultado foi impulsionado não só pelo bom momento do mercado, mas também pelo fato de novas marcas terem passado a produzir no Brasil, como a japonesa Nissan, a sulcoreana Hyundai e a chinesa Chery, atraídas por incentivos fiscais oferecidos pelo governo.
Daí em diante, a venda de veículos passou a despencar e as remessas das montadoras para suas matrizes começaram a minguar. O montante enviado ao exterior caía ano após ano e, em 2016, no pior momento da recessão econômica, chegou a R$ 86 milhões, apenas 2% do valor registrado em 2013. Se os recursos mandados para fora ficavam cada vez menores, subia o montante enviado pelas matrizes a suas filiais, de R$ 1,8 bilhão em 2013 para R$ 6,5 bilhões em 2016, tanto numa tentativa de socorrer financeiramente as suas unidades no Brasil quanto para prepará-las para quando a recuperação chegasse.
Com o mercado de veículos voltando a subir em 2017, a um ritmo de 9,2%, depois de quatro anos seguidos de queda, os sinais se inverteram. Enquanto os lucros e dividendos enviados ao exterior voltaram a crescer, os recursos trazidos ao Brasil caíram de R$ 6,5 bilhões em 2016 para R$ 3,9 bilhões no ano passado.
Os últimos balanços globais divulgados pelas montadoras dão uma pista do quanto a recuperação do mercado brasileiro tem ajudado os seus resultados. A GM, que lidera as vendas no Brasil, disse no seu relatório do terceiro trimestre de 2017 que a empresa voltou a registrar lucro na América do Sul, o primeiro em quase três anos, em razão de resultados melhores no Brasil, sem detalhar números.
A Volkswagen, que foi a marca que mais cresceu nas vendas no Brasil em 2017, comemorou em seu relatório do terceiro trimestre de 2017 que o país deixou a recessão para trás e comentou que boa parte da melhora verificada no ano passado se deveu a um aumento expressivo das exportações para a Argentina, mercado que experimentou forte crescimento no período.
Para este ano, as montadoras esperam encontrar um cenário ainda mais favorável. Com a expectativa de que os juros e o desemprego continuem caindo, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores prevê expansão de 11,8% para as vendas internas, de 13,2% para a produção e de 5% para as exportações.
osul

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Diocese proíbe comercialização de bebida alcoólica em festas de comunidade


Uma decisão aprovada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em 2014, virou decreto na Diocese de Palmas e Francisco Beltrão, no Sudoeste do Paraná. O documento proíbe a venda e consumo de bebidas alcoólicas nos eventos promovidos pela Igreja Católica.

Segundo o bispo Dom Edgar Ertl, até mesmo eventos de terceiros - locação para casamentos e formaturas, por exemplo - realizados nas dependências pertencentes à Igreja, não poderão haver comercialização.

Nestes casos, os organizadores só poderão distribuir as bebidas gratuitamente aos convidados, assumindo o compromisso formal de manter a moderação do consumo, bem como a ordem no ambiente.

"Nós, como igreja, como diz a CNBB, não podemos cair em contradição. Se nos nossos eventos estamos comercializando bebidas alcoólicas, estamos colaborando com esse grande e grave problema", argumenta o bispo durante uma entrevista de rádio.

Dom Edgar ainda complementa. "Me digam as famílias que têm problemas com bebidas alcoólicas. O que significa ter um alcoólatra dentre de casa, um alcoólatra no trânsito, um alcoólatra da sociedade ou na comunidade. Queremos contribuir para que, acima de tudo, a vida das pessoas seja preservada, seja cuidada, seja amada. Nós somos criaturas de Deus e não podemos abusar da nossa vida, da nossa liberdade", finaliza.

O decreto foi enviado às paróquias da Diocese de Palmas e Francisco Beltrão ainda em dezembro e entrou em vigor no dia 1° de janeiro deste ano.
Com informações do Jornal de Beltrão/oestemais

Dívida pública brasileira atinge o valor recorde de R$ 3,5 trilhões


A dívida pública federal, que inclui os endividamentos do governo no País e no exterior, teve aumento de 14,3% em 2017, para R$ 3,55 trilhões, informou a Secretaria do Tesouro Nacional nesta quinta-feira (25). Trata-se do maior patamar da série histórica, que começou em 2004. No fim de 2015 e de 2016, a dívida estava em R$ 2,79 trilhões e em R$ 3,11 trilhões, respectivamente.
A dívida pública subiu R$ 447,15 bilhões no ano passado. Desse total, R$ 328,14 bilhões referem-se às despesas com juros da dívida pública e R$ 119 bilhões à emissão líquida (acima do volume de resgates) de títulos públicos no mercado. A dívida pública é a emitida pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal, ou seja, pagar por despesas que ficam acima da arrecadação com tributos.
Quando os pagamentos e recebimentos são realizados em real, a dívida é chamada de interna. Quando tais operações ocorrem em moeda estrangeira, é classificada como externa. No caso da dívida interna, foi registrado um aumento de 14,43% em 2017, para R$ 3,43 trilhões. Nesse caso, o crescimento foi de R$ 449 bilhões.
Já no caso da dívida externa brasileira, resultado da emissão de bônus soberanos (títulos da dívida) no mercado internacional e de contratos firmados no passado, o governo contabilizou uma queda de 0,09% em 2017, para R$ 123,78 bilhões. A redução da dívida externa foi de R$ 2,73 bilhões.
Em dez anos, dívida mais do que dobrou
Segundo os dados do Tesouro, nos últimos dez anos a dívida pública mais do que dobrou: em 2007, o estoque da dívida estava em R$ 1,33 trilhão e, agora, está em R$ 3,55 trilhões. Desse crescimento de R$ 2,22 trilhões verificado no período de dez anos, mais de R$ 400 bilhões referem-se a emissões de títulos públicos para capitalizar o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), instituição controlada pelo governo federal e que foi responsável por financiar grandes projetos de infraestrutura no país nos últimos anos.
Porém, parte desse valor (R$ 150 bilhões) já retornou para o Tesouro Nacional, que utilizou os valores para baixar a dívida pública. Para 2018, há a expectativa de uma nova devolução no valor de R$ 130 bilhões. A redução do papel do BNDES, sinalizada pelo governo do presidente Michel Temer, porém, deixa dúvidas sobre o financiamento de projetos que vão, inclusive, ajudar na retomada do crescimento do país nos próximos anos. Parte desse dinheiro terá que vir, por exemplo, de bancos privados e de investidores.
Os números do Tesouro Nacional também revelam que a participação dos investidores estrangeiros na dívida pública interna registrou queda no ano passado. Em dezembro de 2017, os não residentes detinham 12,12% do total da dívida interna (R$ 416 bilhões) contra 14,33% (R$ 427 bilhões) no fim de 2016.
Perfil da dívida
Em dezembro de 2017, o percentual de papéis prefixados somou 36,3% do total, ou R$ 1,04 trilhão, contra 36,8% no fechamento de 2016 (R$ 1,1 trilhão). Os números foram calculados após a contabilização dos contratos de swap cambial. Os títulos atrelados à taxa Selic (pós-fixados), por sua vez, tiveram sua participação elevada em 2017. No fim do ano passado, representaram 30,3% do total (R$ 1,04 trilhão). No fechamento de 2016, estavam no patamar de 26,57% (R$ 793 bilhões).
A parcela da dívida atrelada aos índices de preços (inflação), por sua vez, somou 30,6% no fim de 2017, o equivalente a R$ 1,05 trilhão, contra 34,3% no fechamento de 2016, ou R$ 1,01 trilhão. Já os ativos indexados à variação da taxa de câmbio, por sua vez, somaram 2,72% do total no fim de 2017, ou R$ 93,3 bilhões, contra 3,37% no fim de 2016, ou R$ 100 bilhões. A queda da dívida em dólar se deve ao resgate, por parte do Banco Central, de contratos de swap cambial – na esteira do processo de queda da cotação do dólar no Brasil.
osul

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Coronel Martins destina R$ 15 mil para Corpo de Bombeiros da região adquirir tanque de caminhão


O Governo Municipal de Coronel Martins destinou R$ 15 mil para o Corpo de Bombeiros Militar de São Domingos, para aquisição de carroceria para o novo caminhão da corporação. O valor será acrescentado com o repasse dos municípios de Ipuaçu (R$ 25 mil), São Domingos (R$ 60 mil) e do Governo do Estado (R$ 180 mil), totalizando R$ 280 mil, valor da carroceria.
“A aquisição desta carroceria só foi possível devido o trabalho em conjunto entre os municípios atendidos pela instituição, o Governo do Estado e o Corpo de Bombeiros de São Domingos. Com os equipamentos e estrutura mais moderna o atendimento e o trabalho desenvolvido pelos bombeiros será ainda mais ágil e eficiente, e isso beneficia nosso município também. Quero parabenizar também a prefeita de São Domingos, Eliéze Comachio, por todo empenho nesta questão”, destaca o prefeito Ade. 
O Corpo de Bombeiros de São Domingos atua na região há mais de 10 anos, promovendo principalmente ações preventivas e de combate a incêndios. “Buscavamos há muito tempo a aquisição do caminhão novo, conseguimos, porém ainda faltava o recurso da carroceria para transforma-lo em um caminhão de bombeiros.  Então com o apoio dos municípios de nossa circunscrição foi possível e a expectativa é que estaremos com o caminhão já com o trem de socorro e pronto para o funcionamento ainda na metade deste ano”, destaca o comandante do Corpo de Bombeiros de São Domingos, Cabo Rodrigo Welter.
De acordo com o Cabo Rodrigo, atualmente o quartel de São Domingos trabalha com um dos caminhões mais antigos do estado. “O novo veículo terá uma tecnologia mais avançada e isso irá contribuir com o trabalho que está sendo desenvolvido pela instituição”, enfatiza.



terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Inquérito do acidente que envolveu Pizzolatti deve ser concluído nesta semana


A investigação que apura detalhes do acidente de trânsito que envolveu o ex-deputado federal João Alberto Pizzolatti Júnior e deixou gravemente ferido o jovem Paulo Marcelo Santos, 23 anos, deve ser finalizada ainda nesta semana. É o que espera o delegado da Polícia Civil, Douglas Teixeira Barroco.
– Houve muita gente para ser ouvida, perícia e tudo mais, além dos 15 dias de recesso e por isso levará mais alguns dias – cita o delegado responsável pelo caso.
A colisão ocorreu na tarde do dia 20 de dezembro de 2017, na SC-421 entre Blumenau e Pomerode. O carro conduzido por Paulo Marcelo se chocou contra o veículo guiado por Pizzolatti. O jovem, que fraturou o joelho e sofreu queimaduras no corpo, segue internado no Hospital São José, em Joinville. Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) o ex-parlamentar apresentava sinais de embriaguez.
O advogado da família, Jony Nossol, afirma que Paulo fez um enxerto de pele na semana passada. Conforme o delegado Douglas Barroco, o jovem também passou por três debridamentos – processo de remoção de tecidos das áreas queimadas – e segue evoluindo, embora ainda não seja possível fazer uma cirurgia no joelho fraturado por conta das queimaduras.
O advogado de Pizzolatti em Brasília, Michel Saliba, afirmou que o ex-deputado segue o tratamento para o alcoolismo.
– Ele tirou uma licença de 30 dias dada pelo Governo do Estado de Santa Catarina, pois ele é auditor fiscal de carreira, alguns dias depois do fato. A licença deve estar encerrando e ele precisa se apresentar, mas continua fazendo tratamento e parece que vem dando resultado, segundo a família – esclarece Saliba.
Ontem a reportagem do Santa esteve na sede regional da Secretaria de Estado da Fazenda, em Blumenau, no bairro Velha, para verificar se o ex-parlamentar havia retornado ao trabalho. O responsável pelo setor de Fiscalização na unidade disse que Pizzolatti continua em licença médica e não comparece à sede desde a data do acidente. A assessoria de imprensa da secretaria, na Capital, informou que a licença de Pizzolatti começou em 22 de dezembro e vai até o dia 30 de janeiro. 
O advogado do ex-deputado federal que acompanha o caso em Blumenau, Honório Nichelatti Jr., afirma aguardar pela conclusão do inquérito policial para esclarecer os fatos, mas adianta que houve contato com parentes da vítima para ajudar nos custos.
– Já foram iniciadas tratativas entre as famílias para futuras composições, inclusive com depósitos de valores para despesas que, em comum acordo, foram consideradas urgentes – cita Nichelatti Jr.

Fonte: Diário Catarinense/wh3

Brasil exigirá testes de colisão lateral em carros a partir de 2020


O Brasil vai exigir, a partir de 2020, o teste de colisão lateral para autorizar a venda de carros no país. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (22) pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
A exigência valerá primeiro para modelos inéditos, a partir de 1º de janeiro de 2020. A partir de 2023 será estendida a todos os carros novos.
Atualmente, as montadoras só são obrigadas a comprovar que os veículos novos passaram por testes de impacto frontal e traseiro. O teste lateral é exigido nos Estados Unidos e na Europa.
Onix e Ka levaram zero
Em provas independentes do Latin NCap, organização que testa carros produzidos na América Latina, modelos brasileiros têm ido mal no impacto lateral. Ele se tornou padrão para a entidade em 2016 e o primeiro carro nacional a ser testado foi o Chevrolet Onix, o que mais vende no Brasil.
Por causa dele, o Onix ficou com zero estrela para a proteção de adultos. Em teste anterior, de 2014, quando o Latin NCap só realizada a batida frontal, o hatch tinha conquistado 3 estrelas.
Outro que zerou no teste foi o Ford Ka, que também figura entre os mais vendidos. O Fiat Mobi ficou com apenas 1 estrela, também pelo mau desempenho no teste lateral.

De acordo com o Ministério das Cidades, ao qual o Denatran está subordinado, as fabricantes podem fazer o reforço da estrutura e a inclusão de barras laterais para atender aos requisitos.
Parte dos carros produzidos nos últimos 5 anos já conta com algum reforço nas portas, normalmente, por barras de aço de alta resistência montadas no interior da lataria.
Como será o teste?
Como poucas montadoras têm laboratório para "crash-test" no país, o governo aceita que sejam apresentadas documentações de testes feitos no exterior, desde que em laboratórios certificados.
Pelos parâmetros definidos pelo Contran, passarão a ser exigidos 2 testes de impacto lateral: um de batida perpendicular ao veículo e outro de impacto com ângulo de 63° graus em relação ao eixo longitudinal do veículo.
Na colisão perpendicular, o veículo deverá ficar parado enquanto recebe o impacto de uma barreira deformável de 950 kg a 50 km/h.
No teste do Latin NCap, a barreira se desloca na mesma velocidade, mas tem 850 kg.
No caso da colisão a 63° graus de inclinação, a velocidade da barreira deformável deve ser de 53,6 km/h.
Para ser aprovado, o carro não pode abrir as portas devido ao impacto. Depois da colisão, precisa estar em condições para que os passageiros possam sair pelas portas. E nenhum componente do habitáculo (onde ficam os ocupantes) deve se soltar de modo que possa ferir quem está dentro.
Também serão analisados os efeitos do impacto nos bonecos de teste ("dummies"), que simulam o corpo humano.

Fonte: Auto Esporte/wh3

sábado, 20 de janeiro de 2018

O preço da gasolina vai subir de novo neste sábado em todo o País


O preço da gasolina, que já subiu 25% no ano passado desde a introdução da nova política de reajuste de preços, terá nova alta neste sábado (20), de 0,7% nas refinarias, segundo comunicado da Petrobras. Já o preço do diesel será reduzido em 0,6%.
Acúmulo de altas
No ano em que os preços dos alimentos deram um descanso para o bolso do brasileiro, os combustíveis pesaram nas contas. No meio do ano passado a Petrobras anunciou uma nova política de reajuste de preços, seguindo mais de perto as flutuações da cotação do barril de petróleo no mercado internacional. Com isso, de 3 julho a 28 de dezembro — último dia da coleta de dados para o IPCA de dezembro —, os valores da gasolina foram alterados 115 vezes, acumulando um total de 25,49% nos últimos seis meses.
De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados na semana passada, em 2017, só a gasolina acumulou alta de 10,32% — o segundo maior impacto no IPCA. O produto tem peso de 4% sobre o orçamento das famílias, mais que o feijão, o arroz e o pão francês, por exemplo.
Além da mudança na política de preços da Petrobras, contribuiu para essa alta o reajuste pelo governo, em julho, da alíquota de PIS/Cofins sobre os combustíveis. Na gasolina, por exemplo, passou de R$ 0,3816 para R$ 0,7925 por litro. No Rio de Janeiro, por exemplo, já há postos que cobram mais que R$ 5 pelo litro de gasolina.
“Energia é incógnita”
Assim como o combustível, outros produtos monitorados — ou seja, aqueles cujos preços são regulados pelo governo — deram dor de cabeça para os brasileiros. O plano de saúde subiu 13,53%, tornando-se o principal impacto para cima do ano, enquanto a energia elétrica avançou 10,35%. Dos dez itens que mais subiram em 2017, sete são monitorados.
A conta de luz ficou mais cara, em parte por causa das bandeiras tarifárias. Em 2017, só três meses (janeiro, fevereiro e junho) ficaram com bandeira verde, isto é, sem cobrança extra na conta. Este mês, a bandeira começou vermelha, passando depois a verde graças ao aumento das chuvas nos reservatórios. O gás de botijão (16%) e a taxa de água e esgoto (10,52%) também ficaram mais caros.
Na avaliação do economista André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV), a expectativa é que esse grupo de produtos e serviços fique menos salgado em 2018.
“Os preços monitorados devem subir menos em 2018. Eles fecharam em 7,99% e, agora, podem encerrar em torno de 5,5%. A energia é a grande incógnita, que pode frustrar essa expectativa. A passagem de bandeira vermelha para verde é uma sinalização positiva. Agora, ela tem que ser sustentável, as chuvas têm que continuar pingando por aí. Se os níveis dos reservatórios não se recuperarem, podemos ter um encarecimento da energia”, destacou o especialista.
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