A investigação que apura detalhes do acidente de trânsito que envolveu o ex-deputado federal João Alberto Pizzolatti Júnior e deixou gravemente ferido o jovem Paulo Marcelo Santos, 23 anos, deve ser finalizada ainda nesta semana. É o que espera o delegado da Polícia Civil, Douglas Teixeira Barroco.
– Houve muita gente para ser ouvida, perícia e tudo mais, além dos 15 dias de recesso e por isso levará mais alguns dias – cita o delegado responsável pelo caso.
A colisão ocorreu na tarde do dia 20 de dezembro de 2017, na SC-421 entre Blumenau e Pomerode. O carro conduzido por Paulo Marcelo se chocou contra o veículo guiado por Pizzolatti. O jovem, que fraturou o joelho e sofreu queimaduras no corpo, segue internado no Hospital São José, em Joinville. Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) o ex-parlamentar apresentava sinais de embriaguez.
O advogado da família, Jony Nossol, afirma que Paulo fez um enxerto de pele na semana passada. Conforme o delegado Douglas Barroco, o jovem também passou por três debridamentos – processo de remoção de tecidos das áreas queimadas – e segue evoluindo, embora ainda não seja possível fazer uma cirurgia no joelho fraturado por conta das queimaduras.
O advogado de Pizzolatti em Brasília, Michel Saliba, afirmou que o ex-deputado segue o tratamento para o alcoolismo.
– Ele tirou uma licença de 30 dias dada pelo Governo do Estado de Santa Catarina, pois ele é auditor fiscal de carreira, alguns dias depois do fato. A licença deve estar encerrando e ele precisa se apresentar, mas continua fazendo tratamento e parece que vem dando resultado, segundo a família – esclarece Saliba.
Ontem a reportagem do Santa esteve na sede regional da Secretaria de Estado da Fazenda, em Blumenau, no bairro Velha, para verificar se o ex-parlamentar havia retornado ao trabalho. O responsável pelo setor de Fiscalização na unidade disse que Pizzolatti continua em licença médica e não comparece à sede desde a data do acidente. A assessoria de imprensa da secretaria, na Capital, informou que a licença de Pizzolatti começou em 22 de dezembro e vai até o dia 30 de janeiro.
O advogado do ex-deputado federal que acompanha o caso em Blumenau, Honório Nichelatti Jr., afirma aguardar pela conclusão do inquérito policial para esclarecer os fatos, mas adianta que houve contato com parentes da vítima para ajudar nos custos.
– Já foram iniciadas tratativas entre as famílias para futuras composições, inclusive com depósitos de valores para despesas que, em comum acordo, foram consideradas urgentes – cita Nichelatti Jr.
Fonte: Diário Catarinense/wh3
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