A Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) divulgou uma nota na última terça-feira (24), se posicionando sobre os gastos da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC).
Na nota, a ACIC reforça a importância do poder Legislativo, mas afirma que ela “vem se destacando no cenário do Legislativo brasileiro pelos seus gastos excessivamente elevados”. De acordo com os dados levantados pelo Conselho Regional de Contabilidade (CRC/SC), o Poder Legislativo Catarinense é o terceiro em gastos dentre todas as Assembleias das 27 unidades da Federação brasileira.
Em contato realizado pelo ClicRDC, o presidente da ACIC, Cidnei Luiz Barozzi afirma que a Associação está atenta as formas nas quais são utilizados os recursos públicos. Segundo ele, “estes valores devem ser aplicados para todos em formas de investimentos e obras e não para bancar e privilegiar apenas um pequeno grupo.”
A nota divulgada nesta terça-feira ainda destaca, que “na última semana, a opinião pública catarinense foi informada que os senhores parlamentares estaduais gozam da regalia de plano de saúde sem limites de gastos. Todo cidadão merece a melhor atenção em atendimento médico e hospitalar, mas os privilégios que os senhores deputados estão usufruindo é inaceitável por ser flagrantemente ilegal e imoral.”
Em 14 de Junho, a ACIC já havia se posicionado sobre à decisão da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Santa Catarina em ampliar o quadro de servidores com a contratação de mais 30 terceirizados ao custo mensal de R$ 303,9 mil. Na ocasião, a Associação se colocou contrária a esta decisão em virtude da difícil economia brasileira e catarinense enfrentada nos últimos anos.
A nota ainda constava que, “o ato assume proporções de má gestão quando se verifica que justamente a Assembleia Legislativa possui um quadro absurdamente elevado com milhares de servidores, com excesso de recursos humanos em todos os setores e salários escandalosamente acima dos patamares praticados pelo mercado.”
Barozzi afirma que a ACIC se preocupa com esta crise instalada no cenário estadual, onde as plantas de empresas estão fechando as portas e demitindo trabalhadores. Segundo ele, a Associação busca representar as mais de 1.400 empresas na busca de soluções, porém o governo precisa fazer sua parte.
clicrdc
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