sábado, 21 de julho de 2018

Setor produtivo catarinense rejeita tabela de frete aprovada pelo Senado


As indústrias catarinenses rejeitam a tabela para valores mínimos de frete para o transporte rodoviário de cargas. A Medida Provisória (MP 832/2018) foi aprovada pela Câmara dos Deputados na quarta-feira (11). Após o ato, a indústria ingressou com ação direta de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF), na qual a Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta diversos erros de constitucionalidade na MP. Nesta quarta-feira (18) a Câmara de Assuntos de Transporte e Logística da Fiesc se reuniu em Florianópolis e relatou que os custos aumentaram de 40% a 90%, chegando a mais de 100% em alguns casos. 
O vice-presidente da Fiesc regional em São Miguel do Oeste, Astor Kist, disse que a instituição é contra a tabela do frete e é a favor do livre mercado. “O sistema CNI e Fiesc sempre entende que o mercado deve ser livre. O mercado não pode sofrer ingerência, interferência, por parte de governo. Transportadores e empresários que necessitam de transporte têm de chegar num consenso de valor de frete respeitando sempre a livre concorrência”, destaca. 
Ainda na reunião em Florianópolis, foi alertado que essa fixação do preço é crítica também para o agronegócio, que faz o transporte dos insumos por caminhão. O segmento já foi severamente prejudicado pela greve dos caminhoneiros e pelos embargos do mercado internacional.

Fonte: Cleiton Ferrasso/ WH Comunicações

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