quinta-feira, 26 de julho de 2018

GERÊNCIA REGIONAL DE SAÚDE CONFIRMA MORTE POR INFLUENZA H3N2 NO OESTE


A Gerência Regional de Saúde confirmou na manhã desta quarta-feira (25), a morte de uma pessoa com o vírus influenza H3N2 no Oeste Catarinense. A vítima, era um homem que faleceu na quinta-feira (19) no Hospital Regional Terezinha Gaio Bassos, em São Miguel do Oeste. Há outro caso suspeito.
Conforme a enfermeira, Dila Possati, da Vigilância Epidemiológica da Gerência da Saúde de São Miguel do Oeste, o paciente, de aproximadamente 55 anos, era da cidade de Guatambu e também possuía outros problemas de saúde. “Isso associou e levou a maior gravidade, a óbito”, explica Possati, em entrevista ao “Portal Peperi”. 
O homem foi internado na unidade hospitalar, onde permaneceu na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas faleceu. “Ele não tinha vacina”, explica a profissional. Segundo ela, os exames detalhados confirmaram que o homem morreu com o vírus H3N2.
Outro caso
No domingo (22), um homem, de 36 anos, morreu no mesmo hospital. Segundo Dila, o paciente morava na cidade de União do Oeste (SC) e foi levado até a unidade hospitalar pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
A assessoria do hospital informou que, o homem foi atendido pela equipe assistencial e encaminhado à UTI. Depois de exames, os profissionais da saúde levantaram a suspeita de Influenza e notificaram à Vigilância Epidemiológica do Estado. Materiais genéticos da vítima foram colhidos e encaminhados ao Laboratório Central (Lacen), de Florianópolis nesta segunda-feira (23), para exames detalhados.
Segundo a profissional, há suspeita é de que o paciente tenha contraído o vírus H1N1. “Ontem (24), nós entramos em contato com o Lacen, para ver se já havia saído o resultado, mas é muito recente. (…) Estamos aguardando para ver se confirma ou não”, ressalta. “Depende da demanda do Lacen, mas acredito que nesta semana saia o resultado”, comenta a profissional.
Dila explica que, neste caso, o paciente também não possuía a vacina contra a gripe.
“Possuímos a confirmação de casos, mas sem maior gravidade. Isso reforça a questão das vacinas, de atingir as coberturas. É uma preocupação grande com as crianças, pois não atingimos a cobertura delas, que estão mais expostas”, argumenta Possati.  
clicrdc

Nenhum comentário:

Postar um comentário