sábado, 22 de julho de 2017

“É lamentável”, afirma o presidente da Fecomércio/RS


A exemplo da maioria das entidades do setor produtivo, a Fecomércio/RS também criticou a decisão do governo federal de dobrar a alíquota do PIS/Cofins sobre os combustíveis para cumprir a meta de superávit primário em 2017. O presidente da Fecomércio/RS, Luiz Carlos Bohn, lamentou o decreto.

“É lamentável que se tenha que mais uma vez recorrer a aumento de impostos quando a economia cresce tão pouco. Nosso Produto Interno Bruto (PIB) não cresceu. Vai crescer 3%, mas basicamente não recupera a inflação. Nós estamos num decréscimo do PIB. A crise está nos deixando, as empresas e as pessoas, com menos dinheiro na mão. É lamentável que o governo tenha que aumentar no canetaço os impostos para tentar equilibrar o orçamento”, afirma o presidente.

Bohn ressaltou que o impostômetro da Fecomércio, assim como o da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), chega na manhã desta sexta-feira à marca de R$ 1,2 trilhão em recolhimento de impostos, taxas e contribuições pagos pelos brasileiros. Neste ano, a marca será atingida com 20 dias de antecedência em relação a 2016, quando o registro ocorreu no dia 10 de agosto. O impostômetro da Fecomércio está instalado no alto do prédio da entidade, que fica na Avenida Alberto Bins, no Centro de Porto Alegre.

A Fecomércio/RS agrega 112 entidades empresariais, que representam mais de 569 mil estabelecimentos, responsáveis por 1 milhão e 600 mil empregos formais no Estado.

Federasul também repudia aumento de PIS/Cofins
Em nota, a Federasul também criticou nessa quinta-feira a decisão do governo federal de aumentar os impostos sobre os combustíveis. “A técnica já é antiga. Aumentar impostos cada vez que as contas não fecham sem (o governo) tomar medidas internas para ajustar suas contas ou fechar as torneiras dos recursos mal concedidos”, criticou a presidente da Federação, Simone Leite.

Para a dirigente, o aumento da gasolina, do diesel e do etanol vai afetar “todos os brasileiros”, elevando os custos da cadeia produtiva. “Teremos um festival de aumentos em todos os setores”, alertou Simone, lembrando que a economia já sofre com a crise econômica intensificada pela crise política”. “Precisamos reduzir o tamanho do estado para caber na conta”, reiterou.


auonline

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