quarta-feira, 13 de julho de 2016

SC confirma segunda morte por dengue registrada no Estado






A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de SC (Dive-SC) confirmou nesta terça-feira a segunda morte por dengue grave já registrada no Estado. A vítima foi um paciente de 103 anos residente em Pinhalzinho. A morte foi registrada no dia 27 de abril, porém exames laboratoriais confirmaram o diagnóstico de dengue só nesta semana. O primeiro óbito por dengue foi de um paciente de 37 anos, residente em Chapecó, ocorrido no dia 13 de março.
A dengue grave tem sintomas iniciais semelhantes aos da dengue clássica, mas eles evoluem rapidamente para manifestações mais graves. Antes era chamada de hemorrágica, mas o termo deixou de ser usado em 2014. 
O boletim apontou ainda o segundo caso autóctone (contraído no Estado) de febre chikungunya em Santa Catarina em 2016, com Guaraciaba, no Oeste de SC, como local provável de infecção. No total, são 68 infectados neste ano. Foi confirmado o sexto caso autóctone de zika vírus, também em Guaraciaba. Foram confirmados 49 casos da doença no total em SC. 
Dengue
Há mais de um mês Santa Catarina não registra novos casos de dengue transmitida dentro do estado. A última confirmação de um novo caso de dengue autóctone foi registrada na semana entre os dias 29 de maio e 4 de junho.  No total, são 4.306 casos confirmados, sendo 3.951 autóctones. 
— Apesar da redução substancial do número de notificações e de novos casos, as pessoas não devem se descuidar — alerta Eduardo Macário, diretor da Dive/SC. 
Segundo o especialista, é preciso manter a vigilância sobre a eliminação dos potenciais criadouros do Aedes aegypti, transmissor das três doenças. 
— A população do mosquito diminui em épocas de baixa temperatura, o que provoca uma falsa sensação de segurança. No entanto, os ovos podem sobreviver até um ano e meio em recipientes secos. Por isso, é fundamental manter a rotina de eliminação de recipientes que possam acumular água — enfatiza.
O município de Pinhalzinho apresenta o maior número de casos autóctones (2.408) no estado, com uma taxa de incidência de 12.879,8 casos por 100 mil habitantes. Além de Pinhalzinho, Serra Alta possui uma taxa de incidência de 4.498,8 casos por 100 mil habitantes, Bom Jesus 2.942,2 por 100 mil/hab, Coronel Freitas 1.548,9 por 100 mil/hab, Descanso 1022,9 por 100 mil/hab, Modelo 455,7 por 100 mil/hab, Chapecó 379,0 por 100 mil/hab e União do Oeste 333,3 casos por 100 mil habitantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o nível de transmissão epidêmico quando a taxa de incidência é maior de 300 casos de dengue por 100 mil habitantes.
wh3

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