Dos 232 casos suspeitos de gripe A notificados neste ano em Santa Catarina, 35 foram confirmados, dos quais 14 de H1N1 e 13 de H3N2 – os subtipos dos sete restantes ainda estão sendo investigados. Três pessoas morreram, 24 se curaram e oito aguardam a conclusão da investigação. Os dados constam do quinto boletim elaborado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de SC (Dive-SC) desde janeiro, divulgado nesta quinta-feira.
Os municípios que mais apresentaram ocorrências foram Florianópolis (12); Tubarão e Palhoça (três); Biguaçu, Braço do Norte, Jaraguá do Sul, São José e Tijucas (dois); e Brusque, Canelinha, Itajaí, Joinville, Lebon Régis, Santo Amaro da Imperatriz e São Miguel do Oeste (um). Pessoas entre 20 e 29 anos e acima dos 60 anos estão na faixa etária com maior incidência, com oito casos cada, seguida por 50 a 59 anos (sete), 10 a 19 anos (seis), cinco a nove anos (três), 30 a 39 anos (dois) e 40 a 49 anos (um).
Na comparação com o mesmo período de tempo de 2017, o número de casos confirmados diminuiu no Estado: foram 54 de janeiro a abril passados. A DIVE-SC alerta, no entanto, que de maio a agosto é que historicamente há maior circulação do vírus influenza. No último mês de maio, por exemplo, houve 97 ocorrências, recorde no ano.
Campanha de vacinação
A campanha de vacinação contra a gripe começou em 23 de abril e vai até 12 de maio – considerado o dia D da mobilização nacional. O público-alvo abrange crianças entre seis meses e cinco anos; gestantes; puérperas (até 45 dias após o parto); pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores da saúde; professores do ensino infantil, fundamental e médio de escolas públicas e privadas e do ensino superior público e privado; povos indígenas; grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade; e funcionários do sistema prisional.
Fonte: Diário Catarinense/wh2
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