sábado, 14 de janeiro de 2017

Disponíveis na Unidade de Saúde de Coronel Martins vacinas de HPV e meningite


O Programa Nacional de Imunização (PNI) definiu o Calendário Nacional de Vacinação para 2017. Neste ano, a novidade está por conta da vacina de HPV, que passa a ser aplicada no público masculino. Meninas de nove a 13 anos já recebem a vacina, que agora, inclui também meninos de 12 a 13 anos de idade. Outra novidade é a inclusão de jovens de 14 a 26 anos com HIV/Aids, no grupo de vacina HPV.
A enfermeira da Unidade Básica de Saúde de Coronel Martins, Rose Brandalise, ressaltou a importância de aplicar a vacina do HPV no público masculino. “Com a vacina é possível prevenir cânceres de pênis, as lesões ano-genitais pré-cancerosas e as verrugas genitais. Além disso, por serem os responsáveis pela transmissão do vírus para usas parceiras, ao receberem a vacina, os homens colaborarão com a redução das incidências do câncer do colo de útero e vulva nas mulheres, prevenindo também casos de cânceres, boca, orofaringe, bem como verrugas genitais em ambos os sexos”, saliente.
O público que se encaixa no grupo de vacina do HPV, deve comparecer na Unidade de Saúde do município, onde está ocorrendo à aplicação da vacina. A vacinação precisa ser aplicada em dois momentos, pois é necessária dose dupla, a segunda deve ser feita seis meses após a primeira.
No Calendário Nacional de Vacinação para 2017, está incluso também a vacinação contra meningite C, para adolescentes de ambos os sexos de 12 a 13 anos. Em outros anos a vacina contra a meningite C era aplicada somente em crianças. A vacina do HPV e da Meningite C podem ser aplicadas no mesmo momento, menos em meninas que já tenham feito a vacina do HPV anteriormente.

Tanto a vacina do HPV quanto a meningocócica C, são maneiras interessantes de prevenir doenças. De acordo com a literatura científica, as vacinas contra o HPV, por exemplo, previnem aproximadamente 70% dos casos de câncer de colo do útero, aqueles causados pelos HPV 16 e 18. A vacina contra o HPV é mais uma estratégia possível para o enfrentamento do problema e um momento importante para avaliar se há existência de DST. Isso não elimina, porém, a necessidade de as mulheres passarem por consultas de rotina ao ginecologista para a realização de exames preventivos.

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