O Programa Nacional de Imunização (PNI)
definiu o Calendário Nacional de Vacinação para 2017. Neste ano, a novidade
está por conta da vacina de HPV, que passa a ser aplicada no público masculino.
Meninas de nove a 13 anos já recebem a vacina, que agora, inclui também meninos
de 12 a 13 anos de idade. Outra novidade é a inclusão de jovens de 14 a 26 anos
com HIV/Aids, no grupo de vacina HPV.
A enfermeira da Unidade Básica de Saúde
de Coronel Martins, Rose Brandalise, ressaltou a importância de aplicar a
vacina do HPV no público masculino. “Com a vacina é possível
prevenir cânceres de pênis, as lesões ano-genitais pré-cancerosas e as verrugas
genitais. Além disso, por serem os responsáveis pela transmissão do vírus para
usas parceiras, ao receberem a vacina, os homens colaborarão com a redução das
incidências do câncer do colo de útero e vulva nas mulheres, prevenindo também
casos de cânceres, boca, orofaringe, bem como verrugas genitais em ambos os
sexos”, saliente.
O público que se encaixa no grupo de
vacina do HPV, deve comparecer na Unidade de Saúde do município, onde está
ocorrendo à aplicação da vacina. A vacinação precisa ser aplicada em dois
momentos, pois é necessária dose dupla, a segunda deve ser feita
seis meses após a primeira.
No Calendário Nacional de Vacinação para
2017, está incluso também a vacinação contra meningite C, para adolescentes de
ambos os sexos de 12 a 13 anos. Em outros anos a vacina contra a meningite C
era aplicada somente em crianças. A vacina do HPV e da Meningite C podem ser
aplicadas no mesmo momento, menos em meninas que já tenham feito a vacina do
HPV anteriormente.
Tanto
a vacina do HPV quanto a meningocócica C, são maneiras interessantes de
prevenir doenças. De acordo com a literatura científica, as vacinas contra o
HPV, por exemplo, previnem aproximadamente 70% dos casos de câncer de colo do
útero, aqueles causados pelos HPV 16 e 18. A vacina contra o HPV é mais uma
estratégia possível para o enfrentamento do problema e um momento importante
para avaliar se há existência de DST. Isso não elimina, porém, a necessidade de
as mulheres passarem por consultas de rotina ao ginecologista para a realização
de exames preventivos.
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