Se no sul as temperaturas vem caindo nos últimos dias, na região Centro-Oeste do país o clima vem esquentando dia após dia. No início da noite de quarta-feira (17), Brasília “pegou fogo” após notícia divulgada com exclusividade pela coluna de Lauro Jardim, de O Globo.
De acordo com a publicação, replicada em sites de notícias nacionais e internacionais, um dos donos do grupo JBS, Joesley Batista, teria dito em delação à Procuradoria-Geral da República (PGR) que gravou, em março deste ano, o presidente Michel Temer dando aval para comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Desde então, as principais notícias desta quinta-feira (18) giram em torno do assunto. Ainda na noite de ontem, o Palácio do Planalto enviou nota sobre a reportagem do jornal "O Globo" em que argumenta que “o presidente Michel Temer jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha” e que “não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar”.
No início da tarde desta quinta-feira (18), o jornalista Lauro Jardim divulgou fotografias que mostram o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) pegando R$ 500 mil em propina — a primeira parcela de um montante prometido de R$ 480 milhões. As cenas também mostram o primo de Aécio Neves, Frederico Pacheco de Medeiros, pegando, a mando de Aécio, R$ 1,5 milhão em propina para Joesley, sem saber que era gravado.
A delação de Joesley e de seu irmão, Wesley Batista, foi homologada, segundo o Supremo. Pela Constituição, o presidente da República só pode ser investigado por atos cometidos durante o exercício do mandato e com autorização do STF. Com isso, ele poderá ser investigado porque os fatos narrados por Joesley Batista na delação teriam sido cometidos em março deste ano, quando Temer já ocupava a Presidência.
Fonte: O Líder/wh3
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