terça-feira, 25 de julho de 2017

Prefeitura do Oeste pede dinheiro à população para manter unidade de saúde


A prefeitura de Herval d’Oeste recebe de moradores contribuições entre R$ 5 e R$ 50, descontados na fatura de água, para custear o trabalho da Unidade de Pronto Atendimento (Upa) do município.

Ainda na região Oeste, a unidade de Fraiburgo não faz atendimento integral e as de Caçador e Videira, fecharam.

As UPAs são estruturas feitas pelo Governo Federal, mas com gestão municipal. Anteriormente, por lei, as estruturas deveriam funcionar 24 horas. Desde dezembro de 2016, uma portaria do governo federal deu aos gestores municipais a opção de definir a capacidade de atendimento das unidades, de acordo com repasses de custeio mensais e profissionais.
Aberta, mas por 12 horas

Concluída desde 2016, mas sem recursos para arcar com as despesas do funcionamento 24 horas, Fraiburgo optou por atender a população das 8h às 20h, diariamente. A unidade começou a receber os primeiros pacientes só há uma semana.

“É preferível fazer 12 horas ao ter uma obra desta parada, fechada, com os instrumentos, com aparelhos que estão aqui vencendo o prazo de validade e o povo necessitando de atendimento”, disse a prefeita de Fraiburgo, Claudete Mathias.

Além de funcionar por menos tempo do que o previsto, a estrutura de atendimento também é menor do que no projeto original. A prefeitura diz que enviou toda a documentação e segue tentando apoio do Ministério da Saúde para ampliar os serviços.

Fechadas

Caçador também tem uma Upa pronta desde 2016, mas como falta dinheiro para manter, a prefeitura pretende transferir até o fim do mês o Pronto Atendimento para ocupar o prédio.

Em Videira, a Upa foi inaugurada em dezembro de 2016 e segue fechada. A atual administração diz que recebeu o prédio com vários problemas e agora trabalha em um projeto de readequação, por isso não tem prazo para iniciar os atendimentos.
Do G1 SC

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